A Companhia Edificadora Figueirense foi fundada em 1868 com o objectivo de "promover diversos melhoramentos materiais na Figueira, e com a especialidade de dar desenvolvimento à formação do novo bairro de Santa Catarina, já principiado na parte ocidental da vida, e contíguo à praia de banhos, construindo casas de habitação e outros edifícios e comodidades para os banhistas e moradores no referido bairro".
Na fundação da Companhia estavam o Eng. Francisco Maria Pereira da Silva (de Lisboa, mas a residir na Figueira, o primeiro a construir uma moradia no Bairro Novo), António Ricardo da Graça e Augusto César dos Santos, de Lisboa, Dr. Francisco António Dinis e José Jacinto da Silva, ambos de Coimbra, Dr. António Lopes Guimarães, Bernardino Teixeira Ferraz, João Fernandes Gaspar, Bacharel Lucas Fernandes das Neves e António Ferreira de Oliveira, da Figueira.
Nos seus estatutos a Companhia propunha-se construir "habitações adequadas para banhistas, com mais ou menos acomodações – tipos para habitação de artistas, homens de mar e operários – tipo para cocheiras e cavalariças; um edifício com quartos independentes para hóspedes, e com amplas salas, ou recintos dispostos para refeições, bebidas, jogos permitidos e concertos de música; um albergue para as classes menos abastadas, um mercado e casas; um estabelecimento para banhos frios e quentes".
Em 2 de Abril de 1869 o presidente da Câmara, Dr. José Joaquim Borges, colocou a primeira pedra duma casa na cerimónia que marcou a construção do Bairro Novo. Era um edifício construído no local onde veio a ser o Hotel Portugal, hoje edifício do Health Club.
O Bairro Novo veio tirar protagonismo às praças na vida social da Figueira. Os cafés e estabelecimentos das praças mudaram para a alta e a colina, que se impunha ao mar, deixou de estar deserta. A construção do Bairro Novo iria permitir a abertura duma nova frente citadina, a frente de mar, e condicionar o crescimento da cidade no século XX.
Na fundação da Companhia estavam o Eng. Francisco Maria Pereira da Silva (de Lisboa, mas a residir na Figueira, o primeiro a construir uma moradia no Bairro Novo), António Ricardo da Graça e Augusto César dos Santos, de Lisboa, Dr. Francisco António Dinis e José Jacinto da Silva, ambos de Coimbra, Dr. António Lopes Guimarães, Bernardino Teixeira Ferraz, João Fernandes Gaspar, Bacharel Lucas Fernandes das Neves e António Ferreira de Oliveira, da Figueira.
Nos seus estatutos a Companhia propunha-se construir "habitações adequadas para banhistas, com mais ou menos acomodações – tipos para habitação de artistas, homens de mar e operários – tipo para cocheiras e cavalariças; um edifício com quartos independentes para hóspedes, e com amplas salas, ou recintos dispostos para refeições, bebidas, jogos permitidos e concertos de música; um albergue para as classes menos abastadas, um mercado e casas; um estabelecimento para banhos frios e quentes".
Em 2 de Abril de 1869 o presidente da Câmara, Dr. José Joaquim Borges, colocou a primeira pedra duma casa na cerimónia que marcou a construção do Bairro Novo. Era um edifício construído no local onde veio a ser o Hotel Portugal, hoje edifício do Health Club.
O Bairro Novo veio tirar protagonismo às praças na vida social da Figueira. Os cafés e estabelecimentos das praças mudaram para a alta e a colina, que se impunha ao mar, deixou de estar deserta. A construção do Bairro Novo iria permitir a abertura duma nova frente citadina, a frente de mar, e condicionar o crescimento da cidade no século XX.