Caía a tarde. A`noite desse dia
No meio duma orgia
Nero, vestindo a sirma e o coturno
E lendo uma ode sua, declamava:
- Ó venturosa Roma, outr`ora escrava
Ò geração de Eneias
Cujo sangue lateja em minhas veias!
Como te faz feliz o meu governo!
Por Júpiter eterno,
Eu fiz voltar a idade de Saturno.
Cardoso Martha, parte do poema “A Cordaz diante de Nero” , dedicado a Raul Brandão
21 de ago. de 2007
POETAS FIGUEIRENSES
Publicada por António em 8:15 AM