A 3 de Agosto de 1882, D. Luis I, acompanhado da rainha, D. Maria Pia de Saboia e de vários ministros do seu governo, veio à Figueira da Foz inaugurar o troço que ligaria a cidade à linha do caminho-de-ferro da Beira Alta. A primeira pedra dos trabalhos tinha sido lançada em 10 de Agosto de 1880. Coube à Figueirense, à Dez de Agosto e à banda do Paião abrilhantar a cerimónia, tendo actuado igualmente a Banda da Infantaria 18 e a Banda Conimbricense.
As autoridades foram recebidas na Assembleia Figueirense e fez-se a bênção das locomotivas e um “Te Deum” na igreja matriz. O almoço foi oferecido pelo Município, presidido então por Francisco Lopes Guimarães e teve lugar na Casa do Paço.
O processo iniciara-se em 1874, através de uma solicitação feita pela Associação Comercial à Câmara dos Deputados pedindo a ligação da Figueira à linha férrea nacional. Em Julho de 1878 foi aberto concurso tendo aparecido uma firma concorrente, a Societé Financière de Paris que, para além da construção ficaria a explorar a linha por 99 anos.
Em Janeiro de 1879 constituiu-se a Companhia dos Caminhos-de-ferro da Beira Alta, tendo os franceses cessionado a esta os direitos que lhe tinham sido outorgados.
A linha passou a trazer até à Figueira produtos de exportação, como o vinho, as aguardentes e a madeira, bem como outros para consumo local, como a batata, a castanha, o azeite e cereais. Da Figueira para o exterior saía, entre outras mercadorias, sal, cal, carvão, peixe seco e fresco e vinho. O movimento de passageiros era escasso – metade do da linha do Oeste (*). A ligação teve uma importância crucial no desenvolvimento do turismo figueirense.
Grande empenho em todo o processo teve Saraiva de Carvalho, Ministro das Obras Públicas, governante que obteve da comunidade figueirense o reconhecimento pela sua dedicação.
(*) A linha do Oeste chegou em Julho de 1888 e em 1889 fez-se a abertura do ramal entre a Amieira e Alfarelos.
As autoridades foram recebidas na Assembleia Figueirense e fez-se a bênção das locomotivas e um “Te Deum” na igreja matriz. O almoço foi oferecido pelo Município, presidido então por Francisco Lopes Guimarães e teve lugar na Casa do Paço.
O processo iniciara-se em 1874, através de uma solicitação feita pela Associação Comercial à Câmara dos Deputados pedindo a ligação da Figueira à linha férrea nacional. Em Julho de 1878 foi aberto concurso tendo aparecido uma firma concorrente, a Societé Financière de Paris que, para além da construção ficaria a explorar a linha por 99 anos.
Em Janeiro de 1879 constituiu-se a Companhia dos Caminhos-de-ferro da Beira Alta, tendo os franceses cessionado a esta os direitos que lhe tinham sido outorgados.
A linha passou a trazer até à Figueira produtos de exportação, como o vinho, as aguardentes e a madeira, bem como outros para consumo local, como a batata, a castanha, o azeite e cereais. Da Figueira para o exterior saía, entre outras mercadorias, sal, cal, carvão, peixe seco e fresco e vinho. O movimento de passageiros era escasso – metade do da linha do Oeste (*). A ligação teve uma importância crucial no desenvolvimento do turismo figueirense.
Grande empenho em todo o processo teve Saraiva de Carvalho, Ministro das Obras Públicas, governante que obteve da comunidade figueirense o reconhecimento pela sua dedicação.
(*) A linha do Oeste chegou em Julho de 1888 e em 1889 fez-se a abertura do ramal entre a Amieira e Alfarelos.