Elevada a vila por decreto de 12 de Março de 1771, a Figueira da Foz teve como primeiro Juiz de Fora, Bento José da Silva que tomou posse em 30 de Julho.
Bento José da Silva nasceu em Coimbra em 1736 e tencionava seguir a carreira eclesiástica, da qual, entretanto, desistiu. Tomou posse na Figueira, pois a Câmara só em 1773 se mudaria de Tavarede para a novel vila (1).
A criação dos Juízes de Fora remonta ao princípio do século XIV e constituiu uma medida centralista, porquanto estes oficiais eram nomeados pelo rei e representavam a coroa. A sua designação está relacionada, justamente, com o facto de serem de fora, isto é, estranhos aos concelhos onde oficiavam; a razão desta qualidade reside no entendimento de que os de dentro não teriam a independência necessária para administrar a justiça (Manuel Fernandes Tomaz foi Juiz de Fora em Arganil)
Bento José da Silva teve tarefa difícil pois caiu no meio do braço de ferro entre o Cabido da Sé de Coimbra e a poderosa família Quadros.
O primeiro Juiz de Fora da, então, vila da Figueira da Foz casou na Qtª do Canal com D. Caetana Ifigénia de Salazar Vasconcelos da Silva e Crato, mais nova vinte anos que seu marido. A família possuía linhagem no oficio da magistratura de Alfandega e de Fora. A sua mãe e suas sete tias eram conhecidas como “as senhoras alfandegas”.
Bento José da Silva nasceu em Coimbra em 1736 e tencionava seguir a carreira eclesiástica, da qual, entretanto, desistiu. Tomou posse na Figueira, pois a Câmara só em 1773 se mudaria de Tavarede para a novel vila (1).
A criação dos Juízes de Fora remonta ao princípio do século XIV e constituiu uma medida centralista, porquanto estes oficiais eram nomeados pelo rei e representavam a coroa. A sua designação está relacionada, justamente, com o facto de serem de fora, isto é, estranhos aos concelhos onde oficiavam; a razão desta qualidade reside no entendimento de que os de dentro não teriam a independência necessária para administrar a justiça (Manuel Fernandes Tomaz foi Juiz de Fora em Arganil)
Bento José da Silva teve tarefa difícil pois caiu no meio do braço de ferro entre o Cabido da Sé de Coimbra e a poderosa família Quadros.
O primeiro Juiz de Fora da, então, vila da Figueira da Foz casou na Qtª do Canal com D. Caetana Ifigénia de Salazar Vasconcelos da Silva e Crato, mais nova vinte anos que seu marido. A família possuía linhagem no oficio da magistratura de Alfandega e de Fora. A sua mãe e suas sete tias eram conhecidas como “as senhoras alfandegas”.
(1) De acordo com João P. Mano, in Litorais, nº 3, Nov. 2005