O primeiro mercado da Figueira da Foz começou a funcionar por volta de 1770 no local onde é hoje a Praça Velha. Ao tempo, a praça era uma enseada do rio designada Praia da Ribeira e servia de estaleiro. O mercado funcionava na zona onde hoje se encontra o pelourinho.
Em 1772 a Câmara mandou aterrar a enseada tendo os trabalhos ficado concluídos em 1784. A zona aterrada deu então lugar à designada Praça do Comércio, a qual passou a ser o coração da vila.
O local onde hoje se encontra o Jardim Municipal era igualmente uma enseada do rio (a mais profunda) chamada Praia da Fonte que servia de doca para conserto de embarcações. Em frente havia uma doca para fundeadouro e descarga e toda a frente ribeirinha, dali até ao forte, era zona de armazéns e oficinas: Forjas, serralharias, casa de arreios, carpintarias e cantarias, entre outras.
Aterrada a Praia da Fonte nasceu em 1881 o Jardim Municipal. Tinha uma zona ajardinada, um lago de dimensões razoáveis e um coreto. Curiosamente, o lago ficava no local que viria a ser depois o coreto, ou seja, mesmo em frente ao mercado (V. imagem).
A Câmara de Francisco Lopes Guimarães deliberou em 1890 construir o mercado, tendo escolhido uma proposta da Companhia Progresso Figueirense de Guilherme Mesquita.
O mercado foi inaugurado oficialmente em Junho de 1892.