Manifesto aprovado pela Associação Comercial aquando do ultimato inglês
“…) tendo em vista:
(…) Que o procedimento violento que usou para com Portugal é incoerente e indigno duma nação civilizada; porque quando a ciência, a diplomacia mais avançada e o sentir geral dos povos cultos procuram substituir à força o direito, à guerra brutal a arbitragem, a Inglaterra que, já do congresso de Paris de 1856, aderira ao protocolo, nº 23, ao voto das potências que nele intervieram de, em qualquer pendência entre os estados, se recorrer a uma potência amiga, antes de usar da força pratica o contrário, preferindo vencer-nos pelo terror e pela imposição da força bruta, a convencer-nos em discussão pacífica e honrosa da legitimidade das suas pretensões o mundo civilizado; (…)
Aderir à liga patriótica, tomando parte no movimento geral do país para os fins que forem convenientemente regulados, abrindo subscrição entre os comerciantes, industriais e proprietários do concelho, cujo produto fará parte da grande subscrição nacional.
A subscrição referida destinou-se à compra de armamento e rendeu 864$710 reis.